Intimate partner violence against women in Chile during the 2020 pandemic lockdown (Violencia contra la mujer en la pareja durante el confinamiento por pandemia en Chile en 2020)

Resumen

Abstract: The COVID-19 pandemic had significant health, psychological, and social consequences, one of which was the increase in intimate partner violence against women. This trend was observed across various countries, as evidenced by the rise in calls to emergency hotlines dedicated to addressing such cases. This study aims to characterize intimate partner violence during the pandemic lockdown through a descriptive, mixed-methods design developed in two phases: (1) a survey disseminated via social media to document the phenomenon, and (2) in-depth interviews with a subsample of women who had experienced this type of violence. The main findings indicate an increase in the intensity and frequency of violent behaviors among couples with a history of violence prior to the pandemic (68%), as well as the emergence of violence in relationships where no previous incidents had occurred (32%). Additionally, four central content categories emerged: unveiling of the aggressor, heightened tension, personal activation, and emotional breakdown. The predominant form of violence was psychological, typically involving controlling behaviors by the partner, followed by economic violence. Both types were exacerbated by the lockdown context, which increased stress levels and altered relationship dynamics. The study's findings aim to inform public policy and support the development of improved strategies that enhance the responsiveness of services, enabling more timely and effective detection and intervention in cases of violence against women during times of crisis.

Keywords: Violence against women, COVID-19, control, quarantine, restrictive measures, stress.

Resumen: La pandemia por COVID-19 trajo consecuencias en los planos de salud, psicológico y social, siendo una de ellas el aumento de violencia contra la mujer en la pareja, evidenciado en distintos países por el aumento de llamados a los números de emergencia dispuestos para estos fines. La presente investigación busca caracterizar el fenómeno de la violencia en contexto de confinamiento por la pandemia mediante un estudio descriptivo de metodología mixta que consta de dos fases: (1) aplicación de encuesta de caracterización del fenómeno a través de redes sociales y (2) entrevista focalizada a una submuestra de mujeres que han sido víctimas de este fenómeno. Como principales resultados de la investigación, se obtiene un aumento en la intensidad y frecuencia en las manifestaciones de violencia en los casos con antecedentes previos a la pandemia (68%) y aparición de la violencia en parejas donde no habían hechos previos (32%), además de cuatro núcleos centrales de contenido emergentes: develación del agresor, tensión exacerbada, activación personal y quiebre emocional. Esta violencia sería principalmente de tipo psicológica, asociada a dinámicas de control por parte de la pareja y seguido por la violencia económica, ambas favorecidas por el contexto propio del confinamiento, que aumentan los niveles de estrés y modifican las dinámicas de convivencia en las parejas. Se espera que los resultados del estudio promuevan nuevas políticas públicas y contribuyan a desarrollar estrategias que mejoren la capacidad de respuesta de los servicios, permitiendo la detección y abordaje oportuno y eficaz en materia de violencia contra la mujer en situaciones de crisis.

Palabras clave: Violencia contra las mujeres, COVID-19, control, cuarentena, medidas restrictivas, estrés.

Resumo: A pandemia de COVID-19 trouxe consequências nos âmbitos da saúde, psicológico e social, sendo uma delas o aumento da violência contra a mulher no contexto de relacionamentos íntimos, evidenciado em diversos países pelo crescimento no número de chamadas aos serviços de emergência destinados a esses casos. Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar o fenômeno da violência durante o confinamento pandêmico, por meio de um estudo descritivo com metodologia mista, composto por duas fases: (1) aplicação de um questionário de caracterização do fenômeno por meio de redes sociais e (2) realização de entrevistas focalizadas com uma subamostra de mulheres que foram vítimas dessa violência. Os principais resultados indicam um aumento na intensidade e frequência das manifestações de violência em casos com antecedentes prévios à pandemia (68%) e o surgimento de violência em relacionamentos onde não havia histórico anterior (32%). Além disso, emergiram quatro núcleos centrais de conteúdo: revelação do agressor, tensão exacerbada, ativação pessoal e colapso emocional. A violência predominante foi a psicológica, geralmente relacionada a dinâmicas de controle por parte do parceiro, seguida pela violência econômica. Ambas foram favorecidas pelo próprio contexto do confinamento, que elevou os níveis de estresse e alterou as dinâmicas de convivência dos casais. Espera-se que os resultados do estudo incentivem novas políticas públicas e contribuam para o desenvolvimento de estratégias que melhorem a capacidade de resposta dos serviços, permitindo uma detecção e intervenção mais oportuna e eficaz em situações de violência contra a mulher durante crises.

Palavras-chave: Violência contra mulheres, COVID-19, controle, quarentena, medidas restritivas, estresse.