Subjective experiences and psychological effects in victims of injuries from less lethal weapons on victims during the social uprising in Chile (Experiencias subjetivas y efectos psicológicos en víctimas de lesiones por uso de armas menos letales en el estallido social en Chile)

Resumen

Abstract: In October 2019, Chile experienced a social uprising due to discontent with the State's economic policies, which sparked mass protests. The law enforcement response included the use of less lethal weapons, which inflicted serious injuries on protesters. This study focuses on exploring the experiences and psychological effects on victims of such weapons using a qualitative phenomenological methodology. To this end, semi-structured interviews were conducted with 10 young men from two regions in Chile, namely the north and south, who had suffered these aggressions. The main results indicated that the injuries caused a turning point for the participants, affecting their physical and mental capacity. All of them experienced persistent negative emotions such as anger and fear, as well as symptoms of depression and anxiety. The injuries also significantly impacted their family relationships and their ability to work, irreparably altering their life plans in some cases. Nevertheless, some expressed the intention to continue participating in social movements. The conclusions underscore the need to review public policies on the use of less lethal weapons, proposing legislative discussions to restrict their use due to the physical and psychological harm they cause. In addition, it highlights the importance of creating support and reparation programs for victims, especially in regions far from the capital, promoting adequate access to justice, and avoiding institutional revictimization. This research also highlights the relevance of recognizing and repairing the impact of State violence on social demonstrations.

Keywords: Social uprising; less lethal weapons; psychological damage; change in life plans; revictimization; resilience.

Resumen: En octubre de 2019, Chile experimentó un estallido social debido al descontento con las políticas económicas del Estado, lo que desató protestas masivas. La respuesta de las fuerzas de orden público incluyó el uso de armas menos letales, que infligieron graves lesiones a los manifestantes. Este estudio se enfoca en explorar las experiencias y efectos psicológicos en las víctimas de tales armas mediante una metodología cualitativa fenomenológica. Para ello, se realizaron entrevistas semiestructuradas a 10 hombres jóvenes de dos regiones del norte y sur de Chile que sufrieron estas agresiones. Los resultados principales indicaron que las lesiones provocaron un quiebre vital en los participantes, afectando su capacidad física y mental. Todos ellos experimentaron emociones negativas persistentes como rabia y miedo, además de síntomas de depresión y ansiedad. Las lesiones también impactaron significativamente sus relaciones familiares y su capacidad laboral, alterando de manera irreparable sus proyectos de vida en algunos casos. A pesar de ello, algunos manifestaron la intención de seguir participando en movimientos sociales. Las conclusiones subrayan la necesidad de revisar las políticas públicas sobre el uso de armas menos letales, proponiendo discusiones legislativas para restringir su uso debido a los daños físicos y psicológicos que causan. Además, se destaca la importancia de crear programas de apoyo y reparación para las víctimas, especialmente en regiones alejadas de la capital, promoviendo un adecuado acceso a la justicia y evitando la revictimización institucional. Este estudio también resalta la relevancia de reconocer y reparar el impacto de la violencia estatal en las manifestaciones sociales.

Palabras clave: Estallido social; armas menos letales; daño psicológico; cambio en el proyecto de vida; revictimización; resiliencia.

Resumo: Em outubro de 2019, o Chile experimentou uma explosão social devido ao descontentamento com as políticas econômicas do Estado, o que provocou protestos em massa. A resposta da polícia incluiu o uso de armas menos letais, que infligiram ferimentos graves aos manifestantes. Este estudo se concentra em explorar as experiências e os efeitos psicológicos nas vítimas de tais armas usando uma metodologia fenomenológica qualitativa. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 10 jovens de duas regiões no norte e no sul do Chile que sofreram essas agressões. Os principais resultados indicaram que as lesões causaram um colapso vital nos participantes, afetando sua capacidade física e mental. Todos eles experimentaram emoções negativas persistentes, como raiva e medo, bem como sintomas de depressão e ansiedade. As lesões também impactaram significativamente suas relações familiares e sua capacidade de trabalho, alterando irreparavelmente seus projetos de vida em alguns casos. Apesar disso, alguns expressaram a intenção de continuar participando de movimentos sociais. As conclusões ressaltam a necessidade de revisão das políticas públicas sobre o uso de armas menos letais, propondo discussões legislativas para restringir seu uso devido aos danos físicos e psicológicos que causam. Além disso, destaca a importância de criar programas de apoio e reparação às vítimas, especialmente em regiões distantes da capital, promovendo o acesso adequado à justiça e evitando a revitimização institucional. Esta pesquisa também destaca a relevância de reconhecer e reparar o impacto da violência de Estado nas manifestações sociais.

Palavras-chave: Explosão social; armas menos letais; danos psicológicos; mudança no projeto de vida; revitimização; resiliência.